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Atrativos que somam aventura, natureza, história e cultura dão o tom das viagens pelo Caminho dos Diamantes da Estrada Real. De Diamantina a Ouro Preto, passando pelo Serro e Conceição do Mato Dentro, o viajante percorre cerca de 350 quilômetros na companhia da Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço e de suas paisagens exuberantes. O Caminho dos Diamantes é composto por cinquenta municípios. Aberto por bandeirantes em busca de pedras preciosas, foi oficialmente criado pela Coroa Portuguesa, no século XVIII, quando o Brasil era colônia de Portugal. Redescoberto como destino turístico, substitui a aventura da busca por ouro e diamantes pela adrenalina de superar os desafios do relevo acidentado. Com altitude média em 850 metros, o Caminho dos Diamantes abriga o Parque Nacional da Serra do Cipó – trecho da Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço – e suas cachoeiras, paredões e serras que permitem atividades como canoagem, rafting, moutain bike, cavalgadas, escaladas e, claro, boas viagens de carro por estradas de terra, entre pequenas cidades e vilarejos, rica fauna e flora. Além da Serra do Cipó, seu entorno, até Ouro Preto, conta com sete unidades de conservação. São os Parques Estaduais do Rio Preto, de Biribiri, do Itambé, da Serra da Candonga, da Serra do Rola-Moça e do Itacolomi, além do Parque Nacional das Sempre-Vivas. A paisagem do Cerrado, que marca toda a região, mescla vegetação de campos de altitude com zonas de transição para Mata Atlântica. Um dos destaques da viagem, o povoado de Biribiri, no município de Diamantina, apresenta a exuberância natural da região junto com o atrativo único de ser uma “cidade fantasma”. O local abriga a antiga fábrica de tecidos da Companhia Industrial de Estamparia, desativada em 1973. Onde antes trabalhavam e moravam 1200 funcionários com suas famílias, hoje vivem somente seis pessoas. As casas do lugarejo, que podem ser alugadas, formam um conjunto arquitetônico tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha). Até Conceição do Mato Dentro, o motorista tem, em alguns trechos, o Pico do Itambé, de 2002 metros, como referência. A paisagem, marcada pela Cadeia do Espinhaço, é destaque desde as primeiras bandeiras, por servir de orientação, até hoje, por ser importante atrativo turístico natural. O naturalista francês Saint Hilaire descreve a paisagem como uma das mais impressionantes da Estrada Real: “Ainda não tinha visto tão belos em nenhuma parte da província”, escreveu em sua viagem que durou de 1816 a 1822. Próximo ao Caminho dos Diamantes, está o Aeroporto Internacional Tancredo Neves, importante elo de ligação entre cidades do sudeste brasileiro com diversas regiões do mundo. A poucos quilômetros da capital mineira e de Ouro Preto, Lagoa Santa e uma série de outros municípios da Estrada Real, é uma verdadeira porta de entrada para a rota turística. Algumas fotos do percurso. Fonte: http://www.estradareal.tur.br/roteiro/caminho/1 |
Local de compartilhamento de experiências e dicas de percurso para todos os apaixonados pela Estrada Real. Veteranos e novatos. Sejam bem-vindos!
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terça-feira, 2 de novembro de 2010
Caminho dos Diamantes
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